Lucia (Lilith)

A Lua negra
o manto certo a sebverte o dia
a noite.

Moeda rara de face única
a dualidade etéria de contradições.

A Deusa que organiza o Caos.

A Pitonisa de Apólo
teu coração tudo sabe
teus olhos tudo vêem.
Tua boca, fala certa
o futuro.

A concentração do arqueiro
o caminho a seguir. Conspiração, força,Luz,escuridão
essencias da mesma mulher.

Criada da mesma argila não de costelas.
Fala do Deus, enverte, subverte
para dá novo brilho ao mundo dos homens.
Se de Florbela Espanca fosse inspiração
seria “Fanatismo” em Drummond “ Soneto de Fidelidade”.

É nesse mundo poema
A luz mais certa, a água mais limpida
Culinaria e bebida fina.

Aquela que deixa o SER
criador a mercer do própria verbo
a que se fez carne, ossos, oficios
do paraiso se quedou mais feliz.

A caneta tenta seguir Estruções do poeta
Que num sonho Lucia (Lilith) é lhe definir num papel.

Claudio Wagner
Num momento proxima a chegada do dia, julho 07 de 2009.


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1 heresias:

  1. Unknown 12 de setembro de 2009 às 13:12

    É realmente inacreditavel como vc consegue mi surpreender. menino maluquinho...